É possível provar?


Sim, é.

Apesar de afastados, os elementos de uma família biológica partilham parte do código genético, ora como todos somos interpretações humanas de código genético as parecenças são inevitáveis.

Podemos distinguir 3 abordagens:
Por comparação direta: tomando o exemplo caso de 2 ou mais gémeos(as) - estas pessoas, porque têm exatamente o mesmo código genético são extraordinariamente parecidos(as). Ora na mesma linha de raciocínio, esse código genético é metade de cada progenitor, ou seja os filhos são sempre muito parecidos com os pais. Igualmente; e mesmo sem estarmos a falar de gémeos, irmão biológicos, ou primos mais próximos serão bastante parecidos
Existem casos de crianças com deficiências, ou características mais raras como as crianças albinas, mas são exceções menos comuns, não o habitual.
Assim; e porque regra geral estes casos de exceção não se verificam, os traços genéticos (e portanto a sua interpretação humana) são hereditários; temos portanto que 2 pais pele muito branca não gerarão um filho biológico moreno; 2 pais de cabelo loiro não gerarão um filho de cabelo negro; e dois pais de baixa estatura não gerarão um filho de elevada estatura – se os bebés forem trocados, dependendo de como é feita a troca, este tipo de discrepância pode ser mais ou menos visível.
Tal é também visível quando o agregado familiar inclui 2 crianças que são familiares próximos, e portanto muito parecidos; mas os pais são totalmente diferentes. Numa sala (e aparte casos de flutuações de peso, penteados ou vestuário) é possível distinguir claramente primas(os) próximas(os) ou irmãs(ãos) .
  
Por ausência de características físicas da família: Existem famílias com traços físicos muito específicos, comuns a todos os elementos, e passíveis de ser observados olho nú. A consequência natural é que conseguimos observar este tipo de característica repetida em ‘n’ indivíduos – o que comprova que se tratam de interpretações humanas de traços genéticos; contudo o facto de estas mesmas características não serem apresentadas pelos “pais” da pessoa; denuncia que os referidos são pais adotivos, e não pais (ou sequer parentes) biológicos com ligação a esse ramo.
Mesmo sem um traço físico especifico visível, a presença de 2 pessoas parecidas indica que são familiares; ora como são ambas interpretações humanas de código genético demonstram que os membros dessa família biológica devem ter esse tipo de semelhança; ora os pais e irmãos apresentam esse conjunto de características?
  

Por teste de paternidade: seria a abordagem mais óbvia não fosse o poder em questão – ora quem troca bebés mais facilmente trocará resultados de testes de paternidade; ainda assim depende dos meios ao dispor da pessoa para a realização do referido teste.